
Central Integrada de Emergência SAMU - VALE DO ITAJAI
Visa capacitar os futuros voluntários da Cruz Vermelha Brasileira, sobre a história de criação desta instituição, bem como disseminar os princípios que regem a mesma. Além, é claro, de mostrar como vem funcionando o trabalho da Cruz Vermelha em todo mundo e a importância de ajudar o próximo.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Blumenau inspira cuidados. Mesmo com a vinda, este mês, de uma nova ambulância equipada com Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e outra para atender ocorrências mais simples, os problemas parecem não ter fim. Duas das três ambulâncias usadas em atendimentos básicos precisam ser trocadas porque estão com quilometragem alta. Outro problema é a falta de profissionais para trabalhar.
A expectativa de vida de uma ambulância é limitada pelo Ministério da Saúde em três anos de uso ou aos 300 mil quilômetros rodados. Conforme a coordenadora do serviço no Vale do Itajaí, Maria Beatriz Schmitt Silva, Blumenau tem uma ambulância desde 2006, quando o serviço foi implantado na região. Outra, desde 2008, após um acidente impossibilitar o uso da antiga. As duas ultrapassaram a quilometragem de troca. A unidade básica recebida este mês veio substituir uma terceira, que em abril foi aposentada porque não havia mais remédio para ela. A única ambulância realmente trocada pelo governo foi a equipada com UTI.
– Tivemos sorte. Ganhamos a nova ambulância na mesma semana em que a antiga foi condenada pelo mecânico. Se não fosse a troca, estaríamos sem UTI – afirma.
Outro problema que afeta a saúde do Samu é a falta de funcionários. Hoje, quem trabalha nas unidades básicas – motoristas-socorristas e técnicos em enfermagem – é contratado pelo município. Quem trabalha na central de regulação ou na unidade com UTI – médicos, enfermeiros e motoristas-socorristas –, entretanto, é contratado temporariamente pelo Estado. A contratação vale para um ano e pode ser renovada por mais um. Depois disso, por exigência de uma lei estadual, o profissional deve ficar por um ano afastado e prestar novo concurso.
Maria Beatriz explica que, pelo fato de o serviço ser temporário, há dificuldades para manter o quadro. Hoje, em Blumenau, dois médicos atuam a cada plantão. Eles ficam na central de regulação. Se a UTI precisa prestar atendimento, fica só um na central para orientar e avaliar os casos que chegam por telefone. O ideal seriam três médicos por plantão para que ao menos dois fiquem na central. Quanto aos motoristas-socorristas, há apenas um.
– Existem casos em que o médico do posto de saúde telefona para pedir uma UTI para encaminhar um paciente ao hospital e dizemos que oferecemos a ambulância, mas que ele tem que acompanhar o doente porque não temos médicos suficiente – conta Maria Beatriz.
A esperança da coordenadora para melhorar a vida útil do Samu é a criação de um Consórcio Estadual de Saúde. Haveria mais facilidade tanto para contratar funcionários quanto para fazer a manutenção das ambulâncias. A criação já foi aprovada pelo Estado. Agora, falta pelo menos duas Câmaras de Vereadores aprovarem a entrada no consórcio.
priscila.sell@santa.com.br
| PRONTUÁRIO MÉDICO |
| Nome do paciente: Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) |
| Idade: quatro anos |
| Endereço: Rua Almirante Tamandaré, 1.501, Vila Nova, junto ao 10º Batalhão de Polícia Militar de Blumenau |
| Sinais vitais: pressão alta e pulso irregular |
| Sintomas: Cansaço (duas das três ambulâncias básicas têm mais tempo de uso do que o recomendado pelo Ministério da Saúde), sobrecarga (são 17 médicos, 10 a menos do que o ideal, e há apenas um motorista-socorrista para a ambulância com UTI, quando o certo seriam quatro) e tempo perdido com os trotes que correspondem a 15% das ligações diárias |
| Problema pré-existente: desorientação (a equipe de saúde atende, em média, 250 ligações diárias, sendo que 60% delas se resolvem com orientações do médico por telefone) |
| Diagnóstico: precisa aumentar o quadro de funcionários e receber novas ambulâncias. De saudável, no momento, há uma Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) recebida este mês e uma unidade básica, além de ter o número correto de funcionários para as ambulâncias básicas (12 motoristas e 12 técnicos em enfermagem) |
| O SAMU NO VALE DO ITAJAÍ | |||
Atende 39 municípios. São 11 veículos de atendimento básico. Até 1º de outubro, devem começar a trabalhar outras duas ambulâncias, em Gaspar e Witmarsum. Há duas unidades avançadas com UTI, em Rio do Sul e Blumenau.
Fonte: http://www.santa.com.br JORNAL DE SANTA CATARINA 27/09/2010 |
Da redação SN Foto:Divulgação



As Unidades de Pronto Atendimento - UPA 24h são estruturas de complexidade intermediária entre as Unidades Básicas de Saúde e as portas de urgência hospitalares, onde em conjunto com estas compõe uma rede organizada de Atenção às Urgências. São integrantes do componente pré-hospitalar fixo e devem ser implantadas em locais/unidades estratégicos para a configuração das redes de atenção à urgência, com acolhimento e classificação de risco em todas as unidades, em conformidade com a Política Nacional de Atenção às Urgências. A estratégia de atendimento está diretamente relacionada ao trabalho do Serviço Móvel de Urgência – SAMU que organiza o fluxo de atendimento e encaminha o paciente ao serviço de saúde adequado à situação.
O investimento do MS que em 2008 foi de R$ 89.250.000,00, passou a ser em 2009 de R$ 512.600.000,00 e ao final de 2010 totalizará o montante de R$ 989,9 milhões. A meta é de que até o final de 2010 a população possa contar com 500 Unidades de Pronto Atendimento em todo o país.
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