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segunda-feira, 24 de maio de 2010

Explicando o SAMU 192

Para atender a população com a qualidade e a velocidade que as urgências requerem, o SAMU exige uma estrutura eficiente, além de equipamentos adequados para responder com competência às demandas. Assim, por trás do serviço que chega à vítima, há toda uma engrenagem envolvendo profissionais qualificados, treinados e com experiência em suas funções.

Sob o ponto de vista médico, o serviço envolve os seguintes profissionais: médicos reguladores e intervencionistas; auxiliares e técnicos de enfermagem; enfermeiros assistenciais. O serviço depende ainda de uma ação pactuada, complementar e integrada de outros profissionais não oriundos da saúde, como bombeiros e policiais militares e rodoviários. O SAMU exige ainda a capacitação e a certificação via Núcleos ou Centros de Educação em Urgências.

A estrutura física requer Centrais de Regulação Médica das Urgências, com fácil acesso ao público, por via telefônica (192), em sistema gratuito, e o envolvimento de outros profissionais não oriundos da área de saúde, como: telefonistas, rádio-operadores e condutores de veículos de urgência.

No aspecto do transporte das vítimas, o SAMU inicialmente atenderá a população com dois tipos de veículos, denominados tipos B e D. Cada uma destas ambulâncias tem capacidade de suprir determinadas urgências.

AMBULÂNCIAS

A do tipo B: é a Ambulância de Suporte Básico: veículo destinado ao transporte inter-hospitalar de pacientes com risco de vida conhecido e ao atendimento pré-hospitalar de pacientes com risco de vida desconhecido, não classificado com potencial de necessitar de intervenção médica no local e/ou durante transporte até o serviço de destino.

A do tipo D: ou Ambulância de Suporte Avançado: veículo destinado ao atendimento e transporte de pacientes de alto risco em emergências pré-hospitalares e/ou de transporte inter-hospitalar que necessitam de cuidados médicos intensivos.

Por exigência da legislação, cada um destes veículos deve contar com equipamentos médicos adequados à complexidade de suas funções.

Para que o SAMU possa funcionar de forma apropriada é importante que você saiba utilizar o serviço. Ele deve ser acionado somente quando existe uma situação de urgência. Evite sobrecarregar o sistema com outros problemas que não se caracterizam como tal. Oriente as pessoas, em especial as crianças, para que não façam trotes com este serviço. O tempo e os recursos gastos com isto podem fazer com que atrase o atendimento a um paciente em situação de ameaça imediata à vida.


1.Se você identifica uma situação de urgência, disque 192. Este número é gratuito, não exigindo o uso de cartões telefônicos.

2.Identifique-se e diga qual é o problema que está ocorrendo com o paciente.
Responda as perguntas efetuadas pela telefonista (TARM) de forma clara e correta. Forneça endereço completo, indicando pontos de referência de como chegar mais rapidamente. Isto reduz os riscos da ambulância gastar tempo procurando o local.

3.Quando estiver conversando com o médico procure informar para o mesmo qual é o problema, quem é a vitima, sua idade (mesmo que aproximada) e o sexo. Faça observações também sobre doenças prévias, medicações e a evolução das queixas. Verifique ainda se a pessoa está acordada ou desacordada, além de transmitir outras informações. Elas permitirão que o médico regulador tome as melhores decisões e mande o melhor recurso para cada tipo de atendimento.

4.Em caso de trauma, identifique quantas vítimas têm no local, se existe alguma presa nas ferragens, o estado de consciência das mesmas e como ocorreu o acidente.

5.Siga os conselhos orientados pelo médico regulador, enquanto aguarda a chegada do socorro.

6.Solicite uma outra pessoa para sinalizar para a ambulância quando a mesma estiver chegando ao local.

7.Qualquer nova informação ligue novamente ao 192 e relate as


Além do atendimento emergencial em casos de incidentes com vítimas, o SAMU atua de diversas formas para melhorar a qualidade do atendimento de urgência à população.



Conheça abaixo o procedimento de atendimento a uma chamada.


1.Atendente recebe a ligação e pega informações básicas como nome de quem ligou e sua relação com a vítima, nome da vítima, endereço da ocorrência, bairro, ponto de referência e telefone. É de grande importância a correta transmissão dessas informações iniciais.

2.Médico regulador solicita informações sobre o paciente. Já nesse momento podem ser sugeridos procedimentos emergenciais. De acordo com os resultados, unidades móveis serão acionadas.

Atendimento telemédico: não havendo necessidade do envio de uma unidade, o chamado é registrado na base de dados do SAMU (ação 5).

Atendimento móvel: sendo necessário, uma unidade móvel é imediatamente enviada para o local. Pode ser enviado um veículo simples, para remoção ou tratamento de casos simples, ou uma unidade SAMU completa com toda a aparelhagem para atendimento a emergências no local. Ambos são deslocados com uma equipe de médico, enfermeiro e motorista.

No local: em alguns casos o atendimento é realizado no local e, de acordo com o diagnóstico do médico, o paciente é imediatamente liberado.

No hospital: não sendo possível o atendimento no local, o paciente é levado para o pronto-socorro mais próximo, onde todas as informações da ocorrência são passadas para a equipe responsável.

Concluído o atendimento, todas as informações da ocorrência são registradas. Elas serão utilizadas para posteriores análises estatísticas de atendimento.


Regulação Médica: O que faz?

Atende aos chamados telefônicos 24 horas sem interrupção, feitos através do número 192;

Tem presente sempre um médico regulador;

Ouve a solicitação, analisa e dá a melhor resposta possível;

Garante o acesso do paciente a unidade de saúde (Pronto Atendimento, Pronto Socorro, Hospital Geral ou Especializado) conforme for sua necessidade;

Garante suporte básico de vida (SBV), acompanhado de auxiliar de enfermagem, ou suporte avançado de vida (SAV ) com médico e enfermeiro, de acordo com o quadro clínico do paciente;

Acompanha e monitoriza o atendimento até a recepção no serviço de saúde para o qual foi encaminhado;

Acompanha a situação das unidades de urgência, se estão com muitos casos para atender, se as equipes médicas estão completas, se existe leitos vagos, a situação das UTI, dos equipamentos para dia diagnostico entre outras necessidades.

AS FUNÇÕES:

Tranqüilizar quem solicitar ajuda de socorro
Escolher para cada caso a melhor solução
Evitar: ações desnecessárias
Hospitalização inúteis
Trotes
Melhorar as condições dos pacientes que correm riscos
Orientar cuidados até que chegue a ambulância
Informar a equipe que vai fazer o atendimento tudo que conhecer da situação

Entrar em contato com o serviço que vai receber o paciente
Informar ao medico do serviço sobre as condições do paciente e o que foi feito no atendimento pré-hospitalar

MÉDICO REGULADOR

Dialoga, conversa, obtem as melhores informações possíveis de quem fez a ligação pedindo ajuda
Decide qual a melhor providência a ser tomada
Coordena todo o atendimento
Solicita apoio do corpo de bombeiros para os casos que necessitem de resgate
Solicitar apoio/auxilio da Policia Militar/ Policia Civil em intercorrências em que é necessário isolar a área de ocorrência para evitar nova vitimas e proteger,a equipe e/ou paciente

segunda-feira, 10 de maio de 2010

SAMU em ação.



Jovem de 22 anos morre esfaqueado
Crime que ocorreu ontem na Rua Henrique Reif é o 17º do ano em Blumenau. Assassino está foragido

BLUMENAU - Everaldo Lopes, 22 anos, é a 17ª vítima de homicídio do ano na cidade. O jovem foi esfaqueado no peito em uma casa no início da Rua Henrique Reif, Bairro Nova Esperança, ontem à noite.

O crime teria ocorrido após uma briga, por volta das 19h. Everaldo chegou a ser socorrido pelo Samu, mas morreu no local.

O autor do homicídio fugiu. Até o fechamento desta edição, a Polícia Civil ainda não sabia o motivo do crime e ninguém havia sido detido.

Emocionados, amigos de Everaldo estavam inconformados com o crime e não queriam que o corpo fosse levado ao Instituto Geral de Perícias (IGP).

– Meu irmão, cara, meu irmão – dizia um dos jovens que afirmava ser primo de Everaldo.

Este foi o quinto homicídio registrado na cidade em apenas uma semana. Domingo passado, Nilton Sedrez e Francisco de Andrade foram mortos a tiros em um bar no Bairro Salto. Terça-feira, na Rua Pedro Krauss Senior, Diego Tito Alves foi morto com dois tiros.

A última morte havia ocorrido na madrugada de sexta-feira. Giovana Fabrícia de Andrade levou três tiros e teve o corpo abandonado às margens da Via Expressa. A Polícia Civil ainda investiga a autoria do crime.