
O que muda é que os três serviços saberão em tempo real a chamada que cada um está recebendo e poderão distribuir melhor as emergências.
Conseguiremos mandar a viatura certa, com a equipe certa. Se for um resgate e a pessoa ligar para a PM, o caso já passa aos bombeiros. Se for uma parada cardíaca e ligarem aos bombeiros, a ocorrência vai para o Samu, que atende a casos clínicos. Se for um acidente com infração de trânsito e vítimas nas ferragens, podem ir os três, explica o major Adilson Moreira, chefe da Central de Operações da Polícia Militar (Copom) em Joinville.
Segundo o policial, o objetivo é fazer com que o atendimento de emergência seja mais rápido, eficaz e com economia de dinheiro público.
Evitando o envio de três ambulâncias ao mesmo local sem necessidade, gastamos menos combustível e temos mais veículos e pessoal disponíveis para outras ocorrências exemplifica.
Joinville é a primeira cidade no Estado a unificar os três serviços. Em Balneário Camboriú e Blumenau já é assim com a PM e o Samu. Além disso, a PM de Joinville é a única em SC com equipe de paramédicos — soldados aptos a socorrer vítimas em situações de conflito, como trocas de tiros. A criação das centrais de emergência foi idealizada em 2007 pela Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP), segundo Moreira.
Futuramente, a ideia é que outros serviços essenciais, como Defesa Civil, agentes de trânsito e Guarda Municipal, também possam funcionar na mesma sala.
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